domingo, 3 de fevereiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Santa Cruz x CRB - Campeonato do Nordeste - Arruda


Martelotte em busca do apoio do torcedor do Santa Cruz

Os jogadores do Santa Cruz mostraram consciência e sabem que cabe ao próprio grupo trazer a torcida para junto do time. Transformar a impaciência em apoio. Esse, certamente, será um dos tópicos da conversa do técnico Marcelo Martelotte antes da partida deste domingo.

Durante a semana, Martelotte tocou no assunto. E deixou bem claro sua opinião. “O torcedor é passional e mais do que pedir paciência a eles, temos que ter o entendimento de que isso vai vir de dentro do campo”, afirmou o treinador. “Fazer com que a torcida se comporte de uma maneira positiva vai partir da postura dos jogadores dentro de campo”.


Os atletas entenderam o recado. Recém-chegado ao Santa Cruz, o volante Luciano Sorriso já falou como se conhecesse a torcida há muito tempo. Na verdade, ele até conhece, de ver na televisão e jogar contra. Espera, agora, ver de perto e ter a massa coral ao seu lado. “É uma torcida de massa, conheço bem. Já vi muitas vezes pela televisão e também de jogar contra. Sei que, independente da situação, eles vão estar do nosso lado. Mas cabe a nós fazer com que eles fiquem 100% a nosso favor”, contou o jogador.


Sorriso depende da recuperação de uma entorse no tornozelo direito para jogar. Vontade de estar em campo ele garantiu ter. E está otimista quanto à presença diante do CRB. “Quero me recuperar e jogar se estiver 100%. Está um pouco inchado, mas o inchaço é o de menos. Não foi no músculo e sim na articulação. Faço uma ‘botinha’ (de atadura) e está tudo bem”, contou.


Um adversário precavido


O CRB deve vir com uma equipe precavida para enfrentar o Santa Cruz. O técnico Heriberto da Cunha ainda espera que os reforços contratados entrem numa melhor forma física para que possam jogar. Enquanto isso, vai utilizar uma equipe com os jogadores que já chegaram há algum tempo e garotos das divisões de base. O esquema escolhido pelo treinador deverá ser o 3-6-1, com Liliu isolado na frente.


Sorriso quer ver força da torcida do Santa Cruz de perto no Arruda


O meio-campo Luciano Sorriso ainda não sabe se jogará pelo Santa Cruz na estreia da Copa do Nordeste, mas sabe muito bem o que vai encontrar quando pisar no Arruda neste domingo. Dentro de campo ou das tribunas, ele quer ver de perto a festa da torcida tricolor contra o CRB. A partida será às 19h30m (horário de Brasília).
- Esse otimismo é muito bom. Independente da situação, eles vão estar do nosso lado. Mas, cabe a nós fazer com que eles fiquem 100% conosco. Creio que domingo será o começo de muitas vitórias. Tenho certeza que em um futuro bem próximo vamos estar comemorando junto com eles. O apoio faz com que a gente se dedique mais ao tratamento. Eu tenho me tratado até de noite, ou seja, em três períodos. Quero conhecer de perto esse torcedor que eu só conheço pela televisão ou jogando contra.
Mesmo sem saber se vai de fato entrar em campo, Luciano Sorriso já sabe qual sua função. Apesar de estar conhecendo os novos companheiros, ele procurou não perder tempo nem quando fazia tratamento com gelo. E garante que está pronto.
- Já foi falado no jogo-treino de quarta-feira e eu já conheço o Marcelo. Já fiquei fazendo tratamento com gelo observando a movimentação. Se eu jogar, vai ser como um terceiro homem de meio, formando um losango com os dois volantes e apoiando quando necessário. Estou pronto para poder estrear. Se eu puder ajudar, vou contribuir da melhor maneira possível.

* Com informações de Daniel Gomes

Ídolo no Santa Cruz, Léo quase troca o futebol para trabalhar de chaveiro



Cedo, já teve que sair de casa e rumar para outro Estado. Profissionalizou-se longe de casa, assinou um contrato de três anos de duração e tudo parecia encaminhado. Léo foi emprestado ao Treze para ganhar bagagem, mas ficou com o vice do Paraibano em 2007. Acabou voltando para o Marília e se deparou com outra situação. Ficou tão chateado que desistiu de jogar.
- Depois que joguei no Treze, voltei ao Marília e lá tudo tinha mudado. Até a presidência. Pedi uma chance no time profissional e não me deram. Fiquei triste por diversos motivos. Fiquei triste com o futebol mesmo, com o que acontece nos bastidores, coisa de empresário e tal. Não necessariamente com o Marília, que foi um clube que me ajudou muito. Na hora eu fui embora. Fiz um acordo e só pedi a passagem de volta. Voltei para casa e não queria mais saber de futebol. Desisti.

O empresário fazia parte da Coral Investimentos, que foi parceira do Santa Cruz em 2009 e levou alguns atletas ao Arruda. Dos 12 atletas, só Léo e o meia Leandro Bravin foram aproveitados pelo treinador do Tricolor na época, Sérgio China. Depois de 40 dias de testes, Léo foi aprovado. Fez um contrato de risco: apenas quatro meses para provar que podia ficar.
Quando as portas ameaçavam se fechar, outra oportunidade.
- Lembro que o Márcio Bittencourt foi embora e, junto com ele, um monte de jogadores. Mas o Márcio pediu para ficarem comigo, dizendo que eu era um bom jogador. E nesse meio tempo, chegou o Raimundo Queiroz e ali fechamos um contrato de dois anos. Aí, o Lori Sandri chegou e eu ouvi um boato que eu ia ser mandado embora. Eu nem tinha jogado pelo Santa Crz. Só a Copa Pernambuco. Ainda pedi para alguns jogadores arrumarem um time para eu ir. Mas na época ninguém tinha contatos.
Apenas 19 anos de idade. E uma frustração nas costas. Seu Leonel Prando, pai de Léo, deu-lhe uma bronca. Queria o filho trilhando um caminho de sucesso. Leonel sabia o que tinha uma joia a ser lapidada em casa. Mas Léo não queria saber de nada. Só queria ajudar o pai, chaveiro, a tocar sua vida e sustentar a família. E voltou a ser peladeiro, como antes.
- Fiquei em casa um tempão.  Surgiu uma proposta do Foz do Iguaçu, time da minha cidade. O treinador me conhecia e me chamou. Mesmo assim, eu trabalhava e treinava. Meu pai era chaveiro e eu ajudava ele. Era uma época muito boa, mas eu não jogava mais. Só voltei a bater peladas com meus amigos.
Mas aí, eis que o destino também deu uma de chaveiro. Resolveu, mais uma vez, de maneira insistente, abrir portas. Léo foi quase arrancado de casa para se tornar jogador de futebol.
- Ligaram para a loja do meu pai e era um empresário de Porto Alegre, que eu nunca tinha visto na vida. Ele disse ao meu pai que queria conversar comigo. E meu pai até falou para ele: 'O Léo nem está aqui. Foi dar uma volta'. Quando eu voltei, conversei com ele. Perguntei de onde ele me conhecia e ele falou que conhecia o meu futebol ainda da época do Marília. Não sei por que conversei com ele. Podia ser um golpe, sei lá - diz aos risos.

A trajetória mudou quando Lori Sandri deixou o clube e Dado Cavalcanti assumiu. Sob o comando de Dado, Léo estourou. Inclusive, foi com o treinador, na Copa do Brasil de 2010, que o volante fez o jogo que se tornou um marco na sua carreira. No dia 1º de abril daquele ano, o Santa Cruz batia o Botafogo no Engenhão e eliminava o time carioca da competição. E Léo marcou um gol.
- Aquele jogo foi sensacional, sem dúvidas. Em Pernambuco, todos ficaram sabendo do meu valor.  Quem não me conhecia ainda, passou a conhecer.

Porém mais um percalço estava no caminho de Léo. Aliás, vários, que iam e depois voltavam. As dores crônicas causadas pela inflamação da pubalgia incomodavam o jogador.
- Eu tinha um problema e várias pessoas diziam que era mentira. Eu fazia um ou dois jogos e depois parava. Era muito ruim e eu fiquei nessa por 11 meses. É uma das lesões mais chatas que existem. Me tratei com o fisioterapeuta do São Paulo, onde eu fiquei de 20 a 30 dias fazendo fortalecimento muscular. Tenho sempre que fazer isso. Nos inícios de trabalhos, ela sempre incomoda. Mas eu já sei lidar com isso e agora eu vivo uma fase de alegrias. As dores não me incomodam mais.
Amadurecimento no Botafogo
Apesar dos vários testes que a vida lhe proporcionou, Léo confirma que lhe faltava mais amadurecimento. E isso veio quando surgiu a proposta do Botafogo, em 2011. O jogador não deu certo em bandas cariocas. Mas aprendeu.
- Evoluí muito como pessoa no Botafogo. Fiz grandes amigos, como o Renato, o Elkesson, o Cortês e o Jefferson.  O Renato é um cara humilde e extraordinário. Com tudo o que ele tem na carreira ter a humildade daquele jeito. Outro amigão meu era o Jefferson. Um dia, o Jefferson sentou comigo na mesa e me disse que eu nunca parasse de jogar, que meu futebol era muito bom. Todos me deram a maior força. Minha visão de vida mudou muito ali.
Apesar de ser emprestado duas vezes e viver uma fase de idas e vindas também com o Santa Cruz, ainda deu tempo para Léo ser campeão estadual pelo Tricolor em 2011 e 2012. O volante vê um grupo forte sendo montado. E crê que com o técnico Marcelo Martelotte, o time está no caminho certo.
- Em 2011 e em 2012, tínhamos grupos muito unidos. No papel, não tinha como a gente bater o Sport ou o Náutico. A quem você perguntar, vai responder isso também. Hoje, estamos passando por uma reformulação. Mas acho que o nosso grupo tem tudo para dar certo. O Marcelo tem um pensamento bom, de time ofensivo. Se todo mundo encaixar, vamos conseguir os objetivos.
Leonoel, pai do jogador, sempre incentivou Léo a jogar bola e seguir no futebol (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Everton Heleno e Patrick integrados ao elenco do Santa Cruz para torneios


Três jogadores estavam realizando um período de testes no Santa Cruz, mas o número caiu. O meia Leozinho Paraíba, que veio do Imperatriz-MA, não foi aprovado pelo técnico Marcelo Martelotte e foi liberado. Já o volante Everton Heleno (ex-Cotia-SP) e o lateral-esquerdo Patrick (ex-Atlético PE) devem ser integrados à equipe e compor o elenco que disputará a Copa do Nordeste, o Campeonato Pernambucano, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série C em 2013.
- O Everton e o Patrick devem ficar com a gente sim, provavelmente serão integrados. Eles ainda vão conversar com a comissão técnica e devemos estar divulgando oficialmente a inclusão deles na próxima segunda-feira - disse o diretor de futebol do Santa Cruz, Constantino Júnior.
Mesmo com a liberação do meia, a diretoria reforçou que Leozinho é um jogador interessante e que não vai  em busca de outro jogador para a posição. A contratação de mais um centroavante é a prioridade.
- A diretoria gostou do futebol dele, ele é um jogador interessante. Conversei com ele e nós vamos achar uma maneira de não perder o jogador tão fácil.  Podemos fazer um vínculo com ele e emprestá-lo a outra equipe. Mas não vamos atrás de outro meia. Queremos um centroavante, um fazedor de gols. Está difícil, mas só falta isso para fecharmos o grupo - completou o diretor de futebol Jomar Rocha.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dênis Marques define goleada como vitória da personalidade do time


Se o Santa Cruz joga bem, certamente, Dênis Marques é um dos destaques do time. Essa tem sido a tônica da temporada e na goleada sobre o Águia por 6x1 foi exatamente assim. Autor de dois gols, o artilheiro Tricolor comemorou e contou como foi construída a goleada.

Satisfeito com o fim do jejum de gols (dois jogos sem marcar), ele exaltou a atuação individual e, mais do que o próprio desempenho, destacou o papel do time em campo:

"Fiz uma boa partida, fiz dois gols e tive a chance de fazer mais. Mas o mais importante é que o time teve uma grande atuação e conquistamos uma vitória convincente", explicou.

O bom resultado diante do Águia colocou o Santa na terceira colocação do grupo A do Brasileiro, com 13 pontos marcados. Segundo Dênis Marques, essa pontuação poderia ser ainda maior se o Mais Querido tivesse tido mais "sorte" nos jogos que fez fora de casa diante do Fortaleza/CE e Luverdense/MT.

"Fizemos duas boas partidas fora de casa, mas a vitória não veio. Sábado foi diferente. Foi a vitória da determinação do grupo, jogamos com personalidade, a mesma personalidade que tive para cobrar o pênalti daquela forma”, encerrou.


Elenco coral inicia os trabalhos nesta segunda-feira para encarar o Guarany/CE no domingo

Depois da boa vitória no último sábado diante do Águia de Marabá/PA, por 6x1, os jogadores do Santa Cruz ganharam o domingo de folga e só voltam aos trabalhos nesta segunda.

A reapresentação do elenco ao treinador Zé Teodoro está marcada para às 15h30.

domingo, 26 de agosto de 2012

Campeonato Brasileiro da Série C: Santa Cruz 6 x 1 Águia de Marabá - Gols


Diretoria confirmou público e renda do jogo de ontem

A diretoria financeira do Santa Cruz divulgou neste domingo, através da assessoria de imprensa do clube, o público e renda da partida de ontem, diante do Águia/PA.




Segundo o comunicado, estiveram presentes no Arruda 23.387 pessoas, para uma renda de R$ 297.560,00.


Coralnet

sábado, 25 de agosto de 2012

Santa Cruz goleia o Águia por 6 x 1 e está de volta ao G4

E quando as duvidas se voltam para o Santa Cruz, os atletas Corais fazem com que todo questionamento se converta em alegria para o torcedor. Neste sábado, diante de um Arruda cheio, o Santa Cruz venceu o Águia por 6x1, gols tricolores marcados por Everton Sena, Fabrício Ceará, Leandro Oliveira, Leozinho e Dênis Marques (duas vezes). Uma festa e o tricolor está de volta ao G4.

O TIME: Jogando em casa e necessitando da vitória a todo custo, Zé Teodoro ousou e mandou o time a campo com uma formação ofensiva. O tricolor entrou em campo com: Fred, Maisena, Vágner, Everton Sena e Thiago Costa; Memo, Weslley, Leandro Oliveira e Leozinho; Fabrício Ceará e Dênis Marques.

Com uma entorse no tornozelo, Weslley teve de deixar o jogo ainda no primeiro tempo. Chicão entrou em seu lugar e a equipe voltou ao habitual esquema tático.Também por contusão, na segunda etapa, Tiago Costa deu lugar a Renatinho. E Leandro Oliveira cedeu a vaga para Luciano Henrique.

O JOGO: Vencer, vencer e vencer. A missão era uma só ao Santa Cruz neste sábado. Tendo de vencer e ainda contar com uma combinação de resultados para entrar no G4 (empate entre Paysandu x Icasa e derrota do Salgueiro para o Cuiabá), o Tricolor foi em busca de fazer sua parte. Logo nos primeiros minutos de jogo, batalha Coral pelos três pontos começou.

Para se ter uma ideia do que foi o início do jogo Santa Cruz x Águia, com oito minutos, da forma mais improvável possível, Everton Sena, de falta, abriu o placar. Logo depois, Juliano, do Águia, aproveitou falha do goleiro Fred e empatou o jogo.

Na “estaca zero” com o empate, a equipe tricolor procurou não desanimar e foi em busca do segundo gol. E quem pensava que a torcida iria impor uma pressão negativa aos jogadores, acabou se enganando, pois a torcida, na base do incentivo e do apoio ao time, acabou sendo o grande combustível do Santa Cruz.

Dentro de casa, com gana e vontade de vencer e com o apoio do torcedor, o time Coral tinha todos os ingredientes para conseguir a vantagem no placar. E ela veio com Fabrício Ceará, aos 18 minutos, acertou um belo chute da entrada da área e levou a torcida ao delírio. Tricolor na frente do placar e assim ficou até o término do primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO: 


Mais do que interessados em garantir os três pontos, os tricolores procuraram conter o adversário na base da imposição e a tática surtiu efeito logo de cara. Após boa jogada individual de Maisena pelo lado direito, o camisa 2 coral efetuou um primoroso cruzamento, que encontrou Dênis Marques, e, de cabeça, o predador tricolor marcou o sexto gol na competição. A partir daí, a vitória já estava consolidada.

Com uma vantagem sólida no placar, a equipe do Santa Cruz respirou aliviada e controlou o jogo da forma que lhe convinha, hora de forma cadenciada, hora de forma intensa. Estava cheirando a goleada e o placar elástico se confirmou com Leandro Oliveira. 4x1, para delírio do torcedor tricolor. E tudo isso com menos de 20 minutos de jogo na etapa final.

Depois de tudo resolvido, sobrou tempo para a equipe tricolor dar uma aula de futebol no Águia. O torcedor tricolor teve o privilegio de desfrutar um “show” do talento individual do elenco. A cada momento surgiam boas jogadas de Dênis Marques, Lendro Oliveira, Leozinho Ceará, Maisena e etc.

E ainda deu tempo para o quinto, com uma bela jogada individual de Leozinho. 5x1, para afugentar todas as contestações com o grupo. Como a torcida gritou, o tricolor voltou!. Agora, fica a torcida para que o Salgueiro empate contra o Cuiabá, já que o Paysandu empatou com o Icasa por 1x1. Depois, é ir em busca de vencer a primeira fora de casa contra o lanterna do grupo, Guarany.