quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Com humildade e estratégia, tricolor quer surpreender o adversário

O técnico Zé Teodoro ainda não definiu a equipe que entra em campo no primeiro confronto contra a equipe do Tupi de Juiz de Fora/MG. Ele ainda espera um DVD com as principais jogadas da semifinal contra o Oeste de Itápolis/SP, que o gerente de futebol, Athayde Macêdo, acompanhou in loco, para poder escolher os jogadores que vão iniciar a partida.


“Ainda não está definido, porque a gente esperou chegar o DVD do jogo deles e ainda não chegou, mas a princípio eu conversei com o Athayde, que assistiu ao jogo, mas definir o time eu só posso depois de ver o DVD. A tendência é que, se eles jogam com um atacante, nós vamos adiantar, colocando o Jeovânio para jogar como terceiro volante”, disse.

Quanto ao ataque, setor em que o treinador não vai poder contar com Thiago Cunha, que está suspenso, Teodoro vem testando Flávio Recife na posição. Porém, ele não descarta utilizar uma formação 4-5-1, jogando com um meia a mais adiantado, para encostar-se a Fernando Gaúcho. Este meia poderia ser Natan, Bismark ou Weslley.

“A tendência é que eu o coloque, pois as características são parecidas, ele tem velocidade, segura mais a bola. Mas é um jogador que a gente ainda não viu começar desde o início, e às vezes o rendimento é diferente. O mais indicado é que entre o Flávio com o Fernando, mas pode ser que eu jogue só com um atacante, colocando o Natan, o Bismarck ou o Weslley”.

POSTURA

Alguns jogadores vêm dizendo que o Santa Cruz tem que assumir a responsabilidade de conquistar o título desta Série D, já que é o time grande e tem uma torcida de proporções bem maiores do que o Tupi de Juiz de Fora/MG, e precisa se impor diante do adversário. O comandante coral, entretanto, afirmou que é preciso manter o discurso de humildade.

“Nós temos que manter o mesmo discurso que tivemos no ano todo: humildade e respeito. Hoje não tem este negócio de time grande, o que manda é o trabalho. Em todos os jogos nós tivemos dificuldade. Nós não conhecemos o adversário, então não tem como a gente avaliar sem saber”, afirmou o técnico tricolor.

DIFICULDADES

O treinador comentou ainda sobre a forma de trabalho na Série D, na qual ele tem que buscar informações do adversário do jeito que for possível. O técnico falou que é bem mais fácil trabalhar na Série A, onde o treinador pode acompanhar todos os jogos pela televisão. Mas apesar das dificuldades, ele disse que tem conseguido fazer um trabalho de acompanhamento.

“É muito mais difícil trabalhar assim. Eu prefiro trabalhar na Série A ou na B, porque hoje tem o pay-per-view e você acompanha e ainda tem uma empresa que faz filmagens para você, nas Séries C e D você não tem isso. Então os recursos são poucos, mas a gente fez um planejamento de acompanhar todos os clubes, indo lá para acompanhar os treinamentos”.

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