Além dar ao Santa Cruz a vice-liderança do Campeonato Pernambucano, a vitória sobre o Náutico na noite deste domingo (21), no Arruda, também ficou marcado por ser o primeiro clássico da carreira do treinador tricolor Dado Cavalcanti.
Na opinião do técnico a vitória do Santa Cruz foi justa e merecida. Durante entrevista coletiva, ele analisou o desempenho da equipe na partida, que fez jus ao nome de Clássico das Emoções.
PRIMEIRO CLÁSSICO
“Pela forma que foi esse clássico, vai ficar na minha memória. Aconteceu de tudo hoje: disputas, brigas, discussões e expulsões. Para quem gosta de jogos emocionantes, não tenho dúvidas de que gostou desse hoje”, afirmou Dado.
A PARTIDA
Para o treinador, os dois tempos da partida foram completamente distintos. Na primeira etapa, as duas equipes pouco produziram ofensivamente, segundo o treinador, e o jogo foi truncado e muito racional.
“No segundo tempo, aconteceu exatamente o oposto: em dez minutos do jogo, o que era razão virou emoção, o que era cuidado virou desatenção. Após nosso segundo gol, num cochilo de cinco minutos tomamos dois gols, em duas bolas alçadas na área”, comentou Dado.
Ele também comentou o poder de reação da equipe coral, que poucos minutos depois voltou a ficar à frente do placar: “São nesses momentos que aparecem as qualidades individuais dos jogadores. Em mais um contra-ataque o Brasão teve tranquilidade suficiente para se livrar do marcador e fazer o gol. Depois, também num contra-ataque, Jackson conseguiu dar um toque por cima do Gustavo e construir e esse resultado”.
QUEDA E REAÇÃO
Dado Cavalcanti comentou também a queda de rendimento da equipe, que possibilitou o empate. “A equipe do Náutico evoluía, produzia, mas não penetrava, o que nos dava uma certa segurança. Numa falta ofensiva do adversário, fomos pegos de surpresa tomamos o gol”, contou.
E o empate veio de mais um deslize. “Os jogadores ficaram torcendo para que a bola saísse e os jogadores o Náutico conseguiram trazê-la de volta e empatar a partida”, disse o treinador, que completou: “Em contrapartida, aconteceu o mesmo conosco. Enquanto eles pensavam que a bola iria sair, o Brasão acreditou, tirou o zagueiro e marcou”.
VITÓRIA JUSTA
“Eu creio que a vitória foi justa, principalmente pelo nosso primeiro tempo, quando pressionamos o adversário, criamos, fizemos o primeiro gol. No segundo tempo, aquele ‘cochilo’ não podia ter acontecido: lembrei aos jogadores que no jogo em Caruaru, num deslize como esse tomamos três gols do Porto e não conseguimos reverter. Hoje, felizmente houve um poder de reação e, por isso, foi justa a vitória”.
Fonte: Coralnet
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