Com a derrota de virada sofrida para o Atlético Goianiense, no Arruda, nessa quarta-feira (14), o Santa Cruz precisará vencer o próximo jogo entre as duas equipes no Serra Dourada, na semana que vem. Após a partida o treinador coral Dado Cavalcanti reconheceu a superioridade do Dragão, mas afirmou que nada acabou.
A DERROTA
“O Atlético-GO é uma equipe qualificada que nos venceu hoje, mas temos o dever e o compromisso com o nosso torcedor de pensarmos no próximo jogo e que nada acabou”, disse o técnico.
Apesar da derrota por 2 X1, ele também confia na capacidade do time de reverter a situação: “Ainda temos o jogo da volta e poderemos reverter esse placar. Eles tiveram a chance de matar o confronto hoje, por tudo que apresentaram, mas nos deixaram vivos. Então, vamos procurar, nessa sobrevida, tentar regatar o que ficou desse jogo”.
O ADVERSÁRIO
“O Atlético joga bem demais e sua competitividade inclui apenas uma situação: é anular a equipe adversária. No primeiro jogo contra o Goiás, pela semifinal do campeonato goiano, o Atlético incluiu o adversário na marcação, saindo rápido para os contra-ataques. E foi exatamente isso que aconteceu aqui. Eles conseguiram nos marcar muito bem, eliminando as saídas de bola ofensivas e saía rápido nos contra-ataques, chegando perto do gol várias vezes”, explicou Dado Cavalcanti.
Para o treinador, outro fator que influenciou no resultado foi o entrosamento da equipe goianense. “Há três anos vi um jogo entre ABC e Atlético-GO, na fase final da série C daquela época, e o meio-campo era formado exatamente por esses atletas que jogaram hoje. Então, não tenho dúvidas de que isso influenciou diretamente no rendimento”, disse.
RENDIMENTO
Dado reconheceu que houve uma queda de rendimento do Santa Cruz, ainda no primeiro tempo, após o primeiro gol. Essa acomodação – segundo o treinador – faz mais uma vez a marcação voltar para o campo de defesa e diminuir. “Nós começamos a marcar mais atrás e com isso sobraram espaços principalmente pelos lados para a equipe adversária”, explicou.
“Porém, mesmo com tudo isso, nós tomamos gol numa infelicidade nossa, aos 43 do primeiro tempo. Provavelmente, se virássemos o jogo com 1 X 0, teríamos mais tranqüilidade para ajustar, principalmente, a saída pelos lados do campo. Com o gol de empate, infelizmente teríamos que ser mais ousados”, explicou Dado Cavalcanti.
Ainda segundo ele, não houve equilíbrio entre a vontade de marcar e o compromisso de não tomar outro. “Nós acabamos ficando apáticos em campo, trocando muitos passes sem objetividade e cedemos ainda mais espaços para o adversário chegar ao segundo gol”, argumentou.
SUBSTITUIÇÕES
Poucos minutos depois que entrou no campo, o atacante Souza se machucou e precisou ser substituído. “Foi uma pena. Não só a perda do Souza, que entrou em campo com outra proposta, de fazer a movimentação pelos lados do campo, que estavam carentes naquele momento. É um jogador veloz que nas primeiras bolas poderia mudar a historia da partida, mas se machucou e tive que optar pela entrada de Leonel. De certa forma nós perdemos um homem de lado de campo e congestionando ainda mais a frente da defesa deles”, contou.
ARBITRAGEM
Para Dado Cavalcanti, o árbitro Leandro Pedro Vuaden fez uma excelente arbitragem, mas sua característica de deixar o jogo correr acabou favorecendo o Atlético-GO, devido ao porte físico dos jogadores.
“Nós temos uma equipe muito mais leve, principalmente no setor ofensivo se comparado setor defensivo deles. Temos jogadores como Elvis, Joelson, Gilberto Matuto e Goiano e, em contrapartida, o Atlético tem jogadores muito mais fortes fisicamente e que no confronto corpo a corpo levaram vantagem na maioria das bolas”, disse o treinador.
Fonte: Coralnet.
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